sábado, 19 de abril de 2008

A queda de Gemnni Prime

(Transcrito do diário "Explorer", do viajante desconhecido, citado em algumas lendas de planetas não alinhados)

...Albon 4: curso temporal em frenagem, próximo a Geminni Prime, o que siginifica fim da jornada. Após 70 rotações no casulo, posso voltar a respirar novamente; confesso que ainda não me acostumei com as viagens temporais, mas a necessidade e a obrigação me fazem vencer o mêdo.
1º quarto rotativo: avisto ruínas do que um dia foi uma cidadela; As histórias revelam que Geminni 3 era a capital da república, uma cidade imensa com um grande centro de reuniões populares com 13 milhões de habitantes.
Pretendo aguardar o primeiro sol se pôr para investir uma caminhada até lá, vai ficar menos quente daqui a pouco. Um reflexo me revela algumas construções de metal ao longe, me fazendo crer que mesmo após tanto tempo da invasão, possa encontrar algo relevante.
Numa das paredes no centro da capital, há uma inscrição: "Daqui por todas as rotações até o infinito, vamos lamentar o fim de nossa raça, e pagaremos o preço de nossa arrogãncia..."
Tenho tempo para pesquisar mas o que me interessa é a alma dessa inscrição no muro.
2º quarto rotativo: estou na cidadela! experimento estranhas sensações...estou quase no centro de reuniões; apenas ruínas da maior construção que já havia visto. Degraus semi destruídos e muitos destroços a minha volta...o reflexo de metal avistado revela-se uma nave de batalha no meio do salão, fazendo-me ver a cena: Uma incursão de ataque bem no momento de uma das reuniões, matando todos a sua volta, destruindo um local de preces e conhecimento. Vou até os destroços...a nave é pequena, o que parece ser um veículo bombardeio .Um pouco mais a frente vejo uma pequena sala e uma mesa intacta, e...surprêsa: o "Centercom!"
Do que restou da aparelhagem , pude restaurar poucas comunicações e pretendo transcrever alguns trechos neste diário.
3º quarto rotativo: o segundo sol se põe e antes de dormir, ouço um trecho do audio:
"...atenção...atenção...verifiquem seus cartões de migração...necessário apressarem-se...comunicação interna habilitada em nível oficial...favor se reportarem aos guardiões do portal...repito: comuncaição interna habilitada...(estática)...chegada iminente dos visitantes..."
E eu me pergunto: portal?...migração?...eles fugiram então?...
E mais adiante no mesmo áudio: "...um dia voltarei e me distanciarei do que foi necessário fazer neste dia...não merecemos nossa pátria após tantos avanços, o verdadeiro perdão nos será negado...mas não tivemos escolha, o tempo será nosso juiz...como está sendo nosso executor...
Desligo o audio agora...pretendo amanhã continuar a pesquisa antes que.................................
(fim da transcrição salva)
NE- isso é o que sobrou do diário do viajante, e não há qualquer vestígio de informação sobre os acontecimentos em pauta...

Nada se compara ao fato de chegar em algum lugar; mesmo que seja em sua própria casa.
Desculpem o enjôo por causa do fuso horário...ahhh...ainda estou meio tonto.
Anotei algumas coisinhas em meu diário de bordo que fui colhendo pelo caminho(voce ja pensou quanta bugiganga a gente guarda e depois percebe que não serve pra nada?) e relato aqui para futuros posts:
-fotos de pessoas desesperadas indo do nada pra lugar nenhum
-roteiro de uma estória de sci-fi (onde o "mocinho" vira um baita de um sacana e claro, ainda mata a bela "mocinha" pra ficar com uma grana.
-terabytes de e-mails inúteis que enviaram
afim de nos manter atentos as bobagens do dia a dia.
-noite chuvosa passada num café numa auto estrada perdida no infinito(juro que não sei onde ficava)
-duas poesias escritas por um alpinista belga, meio tantã, que resolveu pular de páraquedas e o dito não funcionou...mas ele está vivo, pelas notícias que recebí.
-o caso das gêmeas que se apaixonaram pelo mesmo cidadão e para o bem geral de todos, entraram em acôrdo e casaram com êle...(a lei deixa essas coisas?)
-Uma janela para o mistério(bom, essa é meio fictícia, mas teve uma pontinha de suspense no fato real)
-e mais histórias cotidianas e mundanas de relacionamentos que se não nos sensibilizam, pelo menos nos fazem pensar(devo ter anotado 19 mais ou menos)
Enfim, acho que estamos bem, apesar do objetivo de minha viagem ter sido destruído...deixe pra lá...afinal tudo é reconquistável...
Ou não?

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Alguns desencontros (act 1)


Vamos primeiro convidar alguns personagens ilustres para meu post:
Romeu e Julieta, Tristão e Isolda, Arthur e Guinevère, Orfeu e Eurídice, Cyrano e Roxanne e tantos outros.
Alguma coisa lhe chama a atenção? Sei...sei...sei...
Amores com final trágico, amores cheio de obstáculos, triângulos amorosos, resgates apaixonados e que não terminam bem e amores platônicos. Chega não?
Não dá vontade de sair correndo sem olhar pra quem ficou lá atrás?
Você ouve uma voz fraquinha vindo de lá não sei onde, e dispara um alarme interno com uma vontade imensa de que seja uma alucinação auditiva(???) e pronto...já está completa a besteira.
Escrevo isso enquanto leio a carta de Laís, tentando entender um pouco(quase nada espero)da arte do desencontro; Coisas que só cabem de maneira apertada em minha cabeça.
X encontra Z, que por sua vez, encontra, as vezes Y, que sem saber ainda, vai gostar de V, que gosta de T...no fundo, no fundo, é uma equação, ora!
E minha caríssima conhecida, após se afundar em noites coloridas, despeja o conteúdo de seu doce(até certo ponto)coração numa conversa animada com um célebre desconhecido.
Laís tem temperamento amável e um certo descompromisso com a vida, o que a leva a fatos meio que instáveis, eu diria.
O conteúdo de seu (des)encontro é para nós, meros mortais, desconhecido, mas seu desfêcho foi inevitável: O rápido desaparecimento de seu parceiro, até então, "o" escolhido.
E claro, Laís acha que, dias e dias isolada, serão a solução.
Pois bem...leia o que achei na banca da esquina:
"O encontro apenas acontece, nós é que nos deixamos levar achando que a busca acabou...quando na verdade..."...bem, voce imagina o resto da frase.
Daqui de cima eu olho as pessoas nas ruas de Santorini e posso captar cada sensação, como bom empata que sou, e garanto: são reais.
Preguiça total pra se buscar!...êsse é o têrmo indicado...não há nada como transferir a responsabilidade para os outros...ahhh, que maravilha podermos ficar numa vitrine sendo apenas observados e logo após uma consulta, sabermos se vale a pena ou não.
Parabéns!...voce acaba de ser...eliminado!
Ou então..."Nossa, porque voce não gostou de mim?"
Chato né?...
Quando sai mesmo o próximo vôo pra Marte?

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Passeios...

Estou passeando num lugar que não há acesso a internet...volto a Santorini no sábado...abraços.
P.S. - (deixe a correspondencia no lugar de sempre)

terça-feira, 15 de abril de 2008

Só uma noite como outras


A poesia abaixo me foi dada por uma bela garota, chamada Izànne, que uma noite qualquer, resolveu abrir seu coração e soltar seus medos pelo mundo.
Ela se livrou de tudo aquilo que a oprimia e encheu o mundo a sua volta com seus gritos de felicidade...e isso a corrompeu.
A sua volta, milhares de prisioneiros de seus próprios pensamentos a levaram para uma fogueira imaginária...e uma violencia sem limite queria põr fim a bela alma de uma garota livre.
Izánne é descendente de bárbaros que ocuparam a europa antes da Idade Média.
Mas ela ficou prisioneira na tôrre por muito tempo e até entender o que significa liberdade, leva um tempo.
O que posso dizer?
Nosso tempo pode ser o quanto voce quizer...você pode dar a medida que quizer...êle é seu...todo seu, criança

Gothic Soul #3

"Ad impossibilia nemo tenetur."

Ante nossa imobilidade, muitos se alegram.
É o que resta de uma vida: Puxar todos os freios
para que não haja futuro. Fechar todas as portas
para que a saída seja fútil...Selar as vontades,
torturar a imaginação, dopar todos os vôos e por fim,
ter a decência de uma bela queda...


domingo, 13 de abril de 2008

Still hunting

Por causa de tudo aquilo que ainda não ví.
Por todos que vivem por aí, anônimos em suas heróicas trajetórias.
Por uma boa batalha, daquelas que a gente entra sozinho, sem nenhuma expectativa de vitória, só pelo simples prazer de provar ao mundo, sempre, que não existe nada como um bom ideal.
Pelos gritos de alegria que a gente escuta pela noite, imaginando alguem que não teve nenhum momento para comemorar e aproveita um simples beijo da pessoa amada.
Pelos chôros escondidos, das pessoas que sofrem no dia a dia, e aproveitam a solidão de suas camas para se refazerem e no dia seguinte, lutar novamente...
Por aqueles que vivem nos testando os limites, imaginando o momento em que viraremos as costas e sempre os surpreendemos convivendo um pouco mais.
Pela não desistência...Pela não violência...Pela resistência..porque resistir é necessário.
Por você, que conhecemos.
Por você, que não conhecemos, mas que pode se tornar "the one".
Pelos dias em que não damos certo, mas sabendo que vem sempre outro dia após.
Porque naquilo que acreditamos, não basta uma palavra dos outros para apagar.
Porque alguns enxergam além...e por estes vale a pena continuar.
E quando poucos sabem da existencia destas pessoas, sabemos que há algo maior por aí...nem sabemos o que é, mas tentamos enxergar tambem.
Por tentar, amiga...só por tentar já mostra o tamanho de sua alma, e nossos olhos vão até ela, buscando o motivo de sair de si e se jogar nos braços de outros.
E por estar sempre, eternamente. infinitamente com vontade de voar, todo santo dia, pra mostrar aos que teimam em ficar no chão, que asas nascem com o exercício.
E assim, quem sabe, um dia a gente voe junto...e nossa caçada tenha um belo final...

Hoje é o "Dia do Beijo"?


Então tá! juntem-se aos pares e se abracem...riam...divirtam-se e ouçam muita, mas muita música...e estendam o dia de hoje para todo o ano...

America - Tin man

Led Zeppelin - All my loving

Living in a box - Room in your heart

Patti Labelle & Michael Mcdonald - On my own

Marvin Gaye - What's going on?

...PS: adoro Santorini