sábado, 12 de abril de 2008

Blue Street


Independente de tudo que a gente pensa, ou dos clichês que a gente guarda pela vida afora, uma coisa só vale a pena: voar até você...
Depois que a gente aprende fica uma vontade pirada de encontrar-se a qualquer hora, de ficar se olhando e até de falar um pouco.
Deixa o tempo se arrastar, né?...a gente poderia parar tudo, pensa bem...não há porque imaginar o contrário.
Tudo a seu favor: vida, pensamentos, dias e noites, passeios e um infinito de possibilidades que só cabem dentro de um coração como esse.
Isso mesmo: as coisas tomam forma a partir do momento que duas almas se tocam!
E a gente, as vezes, nem dá bola...seria porque a gente não consegue enxergar o lado mágico da coisa?
Até aí tudo bem...nem somos tão esotéricos assim...mas que há algo incompreensível, ah sim, isso há.
E de repente ficamos místicos; começamos a ver detalhes que antes nem percebíamos...flores numa rua...nuvens no céu azul...crianças crescendo...ora, ora, ora...e não é que estava tudo aí mesmo?
Ah sim: ficamos meio estranhos...passamos a fazer parte de um lado meio que só existia em livros...filmes...desenhos...e, por incrível que pareça, ninguem mais acredita que a gente exista.
Vamos sendo deixados de lado!...Voce percebe aqui, preciosa amiga, que por mais que a gente fale o que anda tresloucado em nossos sentidos, as vezes não há eco de resposta?
E que é um tal de um imaginar o outro...e vamos em velocidade disparada, prontos a atropelar pelo motivo mais ingenuo: ser notado.
É isso mesmo, todos deveriam atropelar o objeto do sentido para se fazer notar...pelo menos ninguem sofreria a frustração de nãoter tentado.
Voar é muito bom...mas, pena que não há convite para essa aventura, já que só um consegue aprender enquanto o outro só tem vontade de olhar...
Daqui tento manter um contato...até aí, fácil...e só te digo uma coisa...a decolagem é a parte mais dificil, depois...hummmm...é outra estória...

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